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12 de maio de 2025

Água invade casas após forte chuva no Rio Grande do Sul

Após uma forte chuva, água invade casas em cidades no Rio Grande do Sul; Confira os acumulados a previsão para os próximos dias

A chuva que atinge o Rio Grande do Sul desde a última quinta-feira (8) já provocou alagamentos, inundações, bloqueio de rodovias e suspensão de aulas em diversas cidades. De acordo com a MetSul Meteorologia, o volume registrado em muitas regiões do Estado representa entre 100% e 200% da média esperada para todo o mês de maio, e caiu em apenas 48 horas.

Entre as cidades mais atingidas está Santa Maria, que enfrentou 151 milímetros de chuva entre a meia-noite e 9h da manhã desta sexta-feira (9). Segundo a prefeitura, 13 bairros estão alagados e ao menos quatro famílias ficaram desalojadas, totalizando 13 pessoas abrigadas na casa de parentes. A situação fez com que algumas escolas suspendessem as aulas, e quatro unidades de saúde interrompessem o atendimento.

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Além de Santa Maria, outras cidades da região central também cancelaram aulas nesta sexta-feira. Entre elas estão: São Pedro do Sul, São Sepé, Vila Nova do Sul, Paraíso do Sul, São João do Polêsine, Agudo e Restinga Sêca.

Água invade casas após forte chuva no Rio Grande do Sul: altos acúmulos de chuva

Os acumulados registrados nesta sexta-feira colocam o cenário em alerta. Apenas entre meia-noite e 9h, os maiores volumes foram:

  • São Borja: 182 mm
  • Santa Maria: 151 mm
  • Agudo: 136 mm
  • São Martinho da Serra e Santiago: 134 mm cada
  • Restinga Seca e Bossoroca: 133 mm cada
  • Candelária: 124 mm
  • Alegrete: 120 mm

Entretanto, se considerados os dados entre quarta-feira (7) e 9h desta sexta-feira (9), os totais acumulados sobem ainda mais:

  • São Gabriel: 245 mm
  • Santa Maria: 238 mm
  • Santiago: 230 mm
  • Maçambará: 228 mm
  • Cachoeira do Sul: 226 mm
  • Encruzilhada do Sul: 221 mm

Estado segue em alerta

Com tantos estragos, o Rio Grande do Sul permanece em alerta vermelho, conforme emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A MetSul reforçou que a situação exige vigilância constante, especialmente nas regiões Oeste, Centro-Oeste e Sul, que concentram os maiores acumulados e já enfrentam transtornos.

Embora a situação seja crítica, meteorologistas afirmam que o cenário não deve se transformar em uma nova enchente como a de maio de 2024. Segundo a previsão do tempo divulgada pela Clima Tempo, o tempo seco deve predominar nos próximos dias, com chuvas retornando apenas no próximo fim de semana, entre os dias 17 e 18 de maio.

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