A morte de Thiago da Silva Folly, o “TH da Maré”, em operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, reacendeu o alerta sobre os criminosos mais procurados do Brasil. O traficante integrava a lista dos principais foragidos do país, ao lado de outros nomes que acumulam condenações que passam dos 500 anos de prisão.
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Segundo o aplicativo Sinesp Cidadão, do Ministério da Justiça, 21 pessoas estão na lista dos criminosos mais procurados do Brasil. Entre elas, cinco chamam atenção por suas histórias, esquemas milionários e influência em facções como o PCC e o Comando Vermelho.
Veja quem são os criminosos mais procurados do Brasil: confira os nomes e os apelidos inusitados
João Cabeludo
João Aparecido Ferraz Neto, de 67 anos, é considerado um dos criminosos mais procurados por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Condenado a mais de 500 anos, ele seria um dos grandes exportadores de cocaína para a Europa e teria forte ligação com o PCC. A polícia já apreendeu mais de R$ 50 milhões em bens do traficante, que estaria escondido na Bolívia.
Maria do Pó
A única mulher entre os criminosos mais procurados do Brasil, Sonia Aparecida Rossi, conhecida como Maria do Pó, fugiu da penitenciária em 2006 e nunca mais foi localizada. Com mais de 54 anos de condenações, ela comandava a distribuição de cocaína em São Paulo e é suspeita do desaparecimento de 340 kg de droga no IML de Campinas.
Mijão
Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como Mijão, é apontado como o atual número 1 do PCC. Aos 47 anos, estaria operando do exterior, organizando a compra de drogas da Bolívia para abastecer o Brasil. Ele tem dois mandados de prisão e já foi condenado a mais de oito anos, mas responde em liberdade.
Leozinho Playboy
Leomar de Oliveira Barbosa, ou Playboy, é um dos líderes do Comando Vermelho e braço direito de Fernandinho Beira-Mar. Ele atua no tráfico internacional e tem ligação direta com as Farc, da Colômbia. Sua atuação como negociador o colocou entre os criminosos mais procurados do país.
Caipira
Conhecido como Caipira, o traficante mineiro foi preso em 2013, mas conseguiu prisão domiciliar após ser transferido para Minas Gerais. Mesmo com ligações com cartéis colombianos e condenações por tráfico, continua foragido.