Famílias vítimas da enchente em Canoas que estavam abrigadas no Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Esperança começaram neste sábado (17) a mudança para residências temporárias. Agora, morando no bairro Estância Velha, 58 famílias aptas a ocuparem os módulos vão aguardar a entrega de suas moradias definitivas.
Cada módulo tem 27 metros quadrados. Eles são mobiliados com uma cama box, bicama, roupeiro, sofá, mesa, geladeira, fogão, pia, além do banheiro.
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“A ideia aqui é que as famílias começem a voltar à vida parecida ao que era antes da enchente”, comenta o secretário Muncipal da Habitação e Regularização Fundiária, Fabiano Siqueira.
De acordo com Siqueira, a prefeitura fará a zeladoria do terreno em que estão instalados os 58 módulos temporários. Um ônibus da Guarda Municipal e vigilantes, por exemplo, serão presença constante no local.
Centro Humanitário para vítimas da enchente em Canoas será desativado
Conforme a prefeitura, o CHA Esperança será desativado pelo Governo do Estado nos próximos dias. O local, atualmente, recebe mais de 100 famílias desabrigadas desde a enchente de 2024.

Porém, uma regra do Palácio Piratini não permite que as residências temporárias sejam ocupadas por uma pessoa que reside sozinha. Por isso, uma mobilização da prefeitura encaminhou idosos para Instituições de Longa Permanência (ILPI) e deficientes para residênciais inclusivos. Para quem se inscreveu no aluguel social e, ainda não está apto a receber o recurso, será montado um abrigo temporário.
“Estamos desmobilizando o CHA e colocando as famílias [víitmas da enchente em Canoas] nos módulos temporários enquanto as obras das residências definitivas estão em andamento”, afirma Carlos Gomes, secretário Estadual de Habitação e Regularização Fundiária.