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Canoas
21 de junho de 2025

Canoas: jovens estão desaparecidos há mais de um mês

Os três jovens de Canoas estão desaparecidos há mais de um mês; Polícia continua investigando caso. Veja mais detalhes

O mistério dos desaparecidos Canoas continua mobilizando a Polícia Civil mais de um mês após o sumiço de três jovens no bairro Guajuviras. Apesar das prisões realizadas, Vitor Juan Santiago (18 anos), Carolina Oliveira de Lima (19) e Pedro Henrique Di Benedito Rodrigues (23) permanecem sem paradeiro confirmado.

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Desde o início de abril, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tem atuado com prioridade máxima na investigação. As buscas seguem intensas, com equipes especializadas reunindo provas, analisando áudios e realizando operações para tentar encontrar os jovens ou, ao menos, esclarecer o que realmente aconteceu.

Canoas: jovens estão desaparecidos há mais de um mês: polícia já prendeu quatro suspeitos

Ao longo das últimas semanas, a polícia efetuou quatro prisões relacionadas ao desaparecimento dos jovens. Um dos presos já cumpria pena na Penitenciária de Jacuí, enquanto outro foi localizado na cidade de Braga, no Noroeste do Estado. Além disso, no dia 29 de abril, a Operação Amissus prendeu dois suspeitos em ações que incluíram mandados de busca, apreensão e prisão temporária.

Segundo a delegada Graziela Zinelli, os detidos participaram diretamente da emboscada, da possível execução e da tentativa de ocultação dos crimes. “Temos quatro pessoas presas temporariamente, e os indícios mostram participação efetiva delas na dinâmica do crime”, destacou a investigadora.

Jovens teriam invadido território de facção rival

De acordo com a linha de investigação, os desaparecidos Canoas estariam envolvidos em um esquema de tele-entrega de drogas. Eles teriam entrado, por engano, em uma região controlada por uma facção criminosa rival, o que teria desencadeado a ação violenta.

A Polícia Civil interceptou áudios nos quais suspeitos articulam estratégias para enganar os agentes. Em uma das mensagens, um dos envolvidos sugere abandonar o carro das vítimas (um Fiat Punto), em local de fácil visualização para despistar as buscas. O veículo foi, de fato, encontrado, mas sem vestígios de sangue, o que reforça a hipótese de homicídio seguido de ocultação de cadáver, ainda que sem confirmação oficial.

Caso ainda é tratado como desaparecimento

Apesar das evidências, a Polícia Civil ainda classifica a investigação como um caso de desaparecimento, já que os corpos não foram localizados. Para o diretor do DHPP, delegado Mário Souza, os esforços continuam firmes.

Enquanto isso, a polícia reforça o pedido por ajuda da população. Qualquer informação que leve ao paradeiro dos jovens pode ser repassada, de forma anônima, pelo telefone 0800-642-0121.

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