A falência de grandes empresas frequentemente resulta em consequências inesperadas para negócios associados. Um exemplo recente é a situação da Rite Aid, que ao entrar com pedido de falência, trouxe incertezas para a rede de sorvetes Thrifty Ice Cream, conhecida por sua presença em farmácias e inovação em sabores.
Essa situação mostra que os problemas financeiros das controladoras podem afetar profundamente até mesmo empresas bem-sucedidas. Fundada na Califórnia, a Thrifty Ice Cream conquistou popularidade ao longo das décadas, especialmente na Costa Oeste dos Estados Unidos, graças ao seu cone quadrado exclusivo e aos sabores criativos.
Lojas de sorvetes fechadas
O fechamento das farmácias da Rite Aid levará ao encerramento de aproximadamente 500 pontos que abrigam os balcões da Thrifty Ice Cream. As lojas removerão esses balcões, que oferecem uma experiência nostálgica de sorveteria, mas não podem ser vendidos separadamente por estarem integrados à estrutura da Rite Aid. Essa decisão reduz drasticamente a presença física da marca no mercado.
Além dos balcões, a Thrifty Ice Cream também é vendida em seções de congelados de redes como Albertsons e Vons, além de alguns mercados nos EUA e no México. A continuidade dessas vendas dependerá do interesse de compradores durante o processo de falência.
Thrifty Ice Cream pode sobreviver à crise?
A sobrevivência da Thrifty Ice Cream depende do rumo que o processo de falência da Rite Aid tomar. Um novo comprador pode optar por manter a produção e a distribuição dos sorvetes — o que preservaria a marca no mercado.
No entanto, compradores podem usar a fábrica da Thrifty para outros fins ou simplesmente decidir não adquirir a marca, o que encerraria suas operações. Tudo depende do interesse dos investidores e de como eles percebem o valor da marca.
O que muda para os consumidores e o mercado de sorvetes?
Quando uma marca tradicional como a Thrifty sai do mercado, ela abre espaço para novos concorrentes e fortalece marcas já consolidadas no setor. Assim, o mercado sempre reconheceu a empresa como referência em inovação de sabores, o que pode levar outros players a diversificar seus portfólios.
Assim, para os consumidores, a principal perda será a experiência presencial nos balcões das farmácias — algo que fazia parte da cultura de consumo local, especialmente nas regiões onde a Thrifty era mais popular.
Futuro da marca depende de novos compradores
O destino da Thrifty Ice Cream agora está nas mãos de possíveis compradores interessados em manter viva sua história e base fiel de consumidores. Contudo, a decisão de continuar ou não a operação da marca será tomada nos próximos capítulos da recuperação judicial da Rite Aid.
Enquanto isso, consumidores e funcionários aguardam por uma definição que, esperançosamente, preserve não só a produção do famoso sorvete em cone quadrado, mas também o legado afetivo da marca.
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