Adolescente de 17 anos é apreendido após esquartejar namorada. O crime aconteceu em Bagé.
Ele é apontado como autor confesso do esquartejamento da ex-namorada em Bagé, ano passado. Ele foi detido junto de outra adolescente, de 16 anos, dois homens e uma mulher, na Rota do Sol. Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil em São Francisco de Paula.
LEIA MAIS
- Homem ateia fogo no próprio corpo em estação de trem
- Polícia Civil prende síndico acusado de abusar sexualmente de criança de 8 anos em Canoas
- Adolescente de 15 anos morre após uso de cigarro eletrônico
À época, a Justiça de Bagé revelou detalhes sobre o assassinato brutal de Jullyane Alexsandra Fernandes Macial, uma mulher trans de 20 anos, morta pelo namorado de 16 anos. Chama atenção que o crime, cometido em agosto de 2024, também foi em um dia 30. O adolescente confessou o crime e chegou cumprir internação provisória em Pelotas, após decisão judicial emitida a pedido do Ministério Público.

A juíza Emanuelle Massing Stefani, responsável pelo caso, afirmou que o adolescente estrangulou Jullyane com o cabo de uma chapinha de cabelo. Depois da morte, ele desmembrou o corpo, limpou a residência com produtos como cloro e água, e ateou fogo na casa, numa tentativa de apagar os vestígios do crime.
Adolescente de 17 anos é apreendido após esquartejar namorada: Após o crime, o adolescente gravou um vídeo para os tios, no qual admitiu o assassinato
O adolescente relatou que discutiu com Jullyane por ciúmes, depois que ela soube que ele pretendia ir a uma festa sozinho. Segundo o depoimento, ela teria aplicado um golpe conhecido como “mata-leão”, o que motivou a reação violenta do jovem.
A polícia localizou uma faca de cozinha e um machado, instrumentos que o adolescente usou para esquartejar a vítima. Ele colocou os braços e pernas em uma mala, abandonada às margens de um córrego. Em seguida, enrolou o tronco da jovem em um cobertor e o jogou nos fundos de uma casa vizinha.
Após o crime, o adolescente gravou um vídeo para os tios, no qual admitiu o assassinato e declarou não sentir medo de matar, conforme a Justiça. A prima dele confirmou a existência do vídeo durante o depoimento e acrescentou que ele não sabia que Jullyane era uma mulher trans.