Fumante passiva, a aposentada Cecília Monteiro de 85 anos descobriu, por acaso, um câncer de pulmão. A descoberta ocorreu um ano após a idosa perder o marido pelo mesmo tumor.
Conforme a aposentada, ela sofreu uma queda na área de serviço de sua casa. Ao ir no médico, ela descobriu que, mesmo sem ter fumado, ao contrário do marido, ela também desenvolveu o câncer no pulmão.
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“Senti muita dor, gritei por socorro, mas depois vi que só tinha sofrido um corte pequeno na pálpebra inferior. Aí, achei melhor esperar. Fiquei três dias em casa, mas depois decidi ir ao hospital ver se tinha quebrado alguma coisa. Já tinha sofrido uma fratura nas costelas uns anos antes e achei melhor me precaver”, relata a idosa em entrevista ao Metrópoles.
A precaução levou Cecília ao diagnóstico precoce do câncer de pulmão. Uma tomografia revelou nódulos formados em ambos os pulmões, sendo que o presente no pulmão direito, tinha tamanho suficiente para chamar a atenção dos médicos.
“Eles me disseram que era melhor monitorar o crescimento e não operar logo de cara. Fiquei fazendo exames de três em três meses, mas um ano depois eu preferi ir para a cirurgia”, comenta a idosa durante entrevista ao Metrópoles.
Fumante passiva, idosa descobre câncer de pulmão: após cirurgia, aposentada segue monitorando os pulmões
Submetida a cirurgia para a retirada do tumor, a aposentada não precisou fazer quimioterapia ou radioterapia. Os médicos tomaram a decisão com base na análise da biópsia do tumor.

Atualmente, Cecília realiza tomografias anualmente para monitorar os pulmões e deixa um recado para quem fuma:
“Deixar o cigarro para sempre. O cigarro leva ao câncer e o câncer leva à morte”.