O salário mínimo regional foi reajustado em até R$ 2 mil e deve beneficiar milhares de profissionais em diversas categorias. A mudança representa um aumento de 7,27% e passa a valer com retroatividade a 1º de janeiro, o que deve impactar diretamente o poder de compra dos trabalhadores formais em setores como comércio, indústria, agricultura e saúde.
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Esse reajuste foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, um dos poucos estados do Brasil com salário mínimo regional. A proposta foi construída em consenso entre sindicatos e entidades patronais, dentro de um modelo mantido há mais de 15 anos.

Os novos valores foram divididos em quatro faixas. O menor piso será de R$ 1.730, destinado a trabalhadores da agricultura, construção civil, entregadores, motoboys e pescadores. Já o maior valor, de R$ 1.978, será pago a profissionais das áreas da saúde, educação, turismo, vigilância, crédito e indústria metalúrgica.
A medida busca valorizar os trabalhadores que não possuem piso definido por leis federais, acordos ou convenções coletivas. Além disso, contribui para reduzir desigualdades e garantir condições mais justas para as categorias mais vulneráveis.
Governo aprova salário mínimo regional de R$ 2 mil: economia girando
Com mais dinheiro circulando, a expectativa é de que a economia local também seja beneficiada. O comércio e os serviços podem registrar alta na demanda, gerando mais oportunidades e impulsionando o desenvolvimento do estado.
No entanto, especialistas alertam que é necessário manter equilíbrio nos reajustes para evitar pressões inflacionárias. O modelo de diálogo adotado em Santa Catarina tem ajudado a manter esse controle, sendo visto como exemplo de estabilidade nas relações de trabalho.