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06 de junho de 2025

Adolescente mata amiga com bolo de pote envenenado

Uma adolescente de 17 anos morreu após comer um bolo de pote envenenado. A amiga, da mesma idade, confessou o crime.

O caso aconteceu em Itapecerica da Serra, em São Paulo.

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Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, morreu após comer um bolo de pote envenenado. A amiga, da mesma idade da vítima confessou o crime.

Durante as apurações do caso, uma adolescente de 17 anos, amiga de Ana Luiza, foi apreendida após confessar o envenenamento. A motivação teria sido ciúmes, envolvendo outro adolescente.

A autora do crime dormiu na casa da vítima na noite do acontecimento. O pai de Ana Luiza relatou ao G1:

Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou o caso todo. Viu [Ana Luiza] passando mal, viu a hora que a levei no hospital e, no outro dia, também viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação… Depois da minha filha estando morta, ela ainda me cumprimentou e abraçou.
— Silvio Ferreira das Neves, pai de Ana Luiza

A amiga confessou ter comprado Arsênio, um composto químico tóxico, normalmente na forma de trióxido de arsênio (As2O3), conhecido por sua alta toxicidade e histórico de uso como veneno.

Ela comprou o bolo de pote, fez um brigadeiro de chocolate branco e, em cima da mistura, colocou a substância.

Entenda o caso:

Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, morreu após consumir um bolo de pote envenenado, que recebeu em casa, via motoboy. Junto com o bolo, tinha um bilhete anônimo, que dizia a seguinte frase: “Um mimo para a garota mais linda que eu já vi”.

A vítima passou mal poucos minutos depois de consumir o bolo e foi levada pelo pai ao hospital. Ela foi diagnosticada com um quadro de intoxicação alimentar, e foi submetida à medicação e soro. Posteriormente, recebeu alta.

No dia seguinte, Ana Luiza voltou a passar mal e foi encaminhada a um pronto-socorro, onde chegou morta. Consta no relatório médico que a paciente foi levada após aproximadamente 20 minutos de ter sofrido uma parada cardiorrespiratória (PCR).

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