Servidores da Secretaria Municipal de Saúde encontraram diversos insumos e equipamentos encaixotados e lacrados dentro de salas do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPS). O local passou por vistoria nesta sexta-feira (6).
Entre os objetos encontrados estão agulhas, seringas, luvas cirúrgicas e diversos outros insumos básicos usados, diariamente, em emergências hospitalares. Além disso, havia desde a papel higiênico estocado até camas hospitalares.
LEIA MAIS:
- Grupo criminoso que atua em crimes de extorsão e sequestro é alvo de operação da Polícia Civil
- Governo Federal suspende produção de fábrica da Coca-Cola
- Adolescente que atirou em PM durante assalto já atropelou policial
“O fio de sutura que nos foi reclamado na semana passada que estava faltando. Hoje, nós abrimos um armário aqui e nos deparamos com vários fios de sutura. Um absurdo”, afirma Gustavo Correa, secretário adjunto de Gestão Hospitalar.
Conforme Gustavo, os insumos e equipamentos encontrados nas salas onde funcionava a administração do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) está sendo direcionado para o Hospital Nossa Senhora das Graças e para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Estes materiais estão sendo direcionados e divididos para as unidades de saúde”, comenta ao ressaltar que um dos problemas enfrentados no Hospital Nossa Senhora das Graças é a falta de equipamentos para acomodar pacientes na emergência.
Prefeitura de Canoas rompe contrato com empresa que administrava o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas
Na noite da última quarta-feira (4), a Prefeitura de Canoas rompeu o contrato com o IAHCS. Desde então, todo o serviço de emergência passa a ser realizado pelas equipes do Hospital Nossa Senhora das Graças.

“Desde o início da atual gestão municipal, em janeiro, a Prefeitura vem avaliando todos os serviços prestados ao Município e identificou, na gestão do HPSC, pontos que precisavam de correção. A Prefeitura estava pagando por um serviço cujo volume de produção caiu muito após a enchente e o fechamento temporário do prédio do HPSC. Também houve problemas no pagamento de profissionais de saúde contratados pelo IAHCS que atuam no hospital, o que teve impacto direto no atendimento da população. Como não houve consenso com a empresa, a Prefeitura optou, junto ao Governo do Estado, por encerrar o contrato”, explica o secretário municipal geral de Governo, João Portella.