A Polícia Civil descartou nesta quinta-feira (12), o principal suspeito apontado inicialmente no caso da criança dopada com remédio em Canoas, conforme revelou a GZH na última quarta-feira (12). Segundo os investigadores, a primeira versão dos fatos “não se sustentou” após os depoimentos dados à polícia, inclusive pelo homem apontado como responsável pelo suposto crime.
Mesmo assim, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) segue apurando o caso.
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A investigação começou após uma ocorrência registrada na noite da última terça-feira (10), no bairro Fátima. Na ocasião, uma criança de 11 anos foi encontrada desacordada dentro de casa. A suspeita inicial era de que um homem teria invadido a residência e forçado a menina a ingerir um medicamento para epilepsia, que não havia sido prescrito para ela.

Segundo a mãe da vítima, ela teria encontrado uma faca cravada na porta com um bilhete que dizia: “Dei remédio pra ela”.
Entretanto, com o avanço das investigações, a Polícia Civil constatou inconsistências no depoimento da vítima e decidiu retirar da investigação o nome do ex-namorado da atual companheira do pai da menina, que havia sido mencionado inicialmente. Ainda assim, os detalhes sobre essas inconsistências não foram divulgados para não atrapalhar a continuidade da investigação.
A adolescente de 16 anos, irmã da vítima, que também estava no local, deverá ser ouvida, assim como a mãe das meninas.
O estado de saúde da criança ainda não foi atualizado oficialmente. A Polícia Civil também não informou se há novos suspeitos no radar. Até lá, o caso segue em sigilo.