O Ministério da Saúde anunciou na última quinta-feira (3) que irá disponibilizar o Implanon no Sistema Único de Saúde (SUS). O implante contraceptivo é considerado um dos mais eficazes para prevenir gestações não planejadas e pode funcionar por até três anos.
Na rede privada, o Implanon chega a custar até R$ 4 mil. Porém, o SUS disponibilizará ele gratuitamente nos postos de saúde.
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“Esse implante é muito mais eficaz que outros métodos para prevenir a gravidez não planejada. Essa decisão foi da Conitec, a pedido do Ministério da Saúde, e agora vamos orientar as equipes, fazer a compra e orientar as Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil para já no segundo semestre desse ano começar a utilizar no SUS”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com o Ministério da Saúde, até 2026, o Governo Federal estima colocar 1,8 milhão de unidades do Implanon à disposição de pacientes do SUS. Para isso, o investimento previsto é de R$ 245 milhões.
“Essa decisão chega como uma política pública para transformar vidas. É um método que representa um avanço nas ações para fortalecimento do planejamento sexual e reprodutivo do país”, explica Ana Luiza Caldas, secretária de Ação Primária do Ministério da Saúde.
Saiba o que é o Implanon que será disponilizado pelo SUS
Considerado um avanço em relação aos métodos já existentes, o Implanon é um implante subdérmico de alta eficácia e considerado mais vantajoso em relação aos outros contraceptivos já existentes no mercado e aos que são, atualmente, ofertados pelo SUS. Conforme o Ministério da Saúde, ele atua por até três anos no organismo sem a necessidade de uma nova intervenção.
Ainda, de acordo com a pasta, após este período, a paciente poderá procurar o SUS para inserir uma nova unidade do Implanon ou apenas retirar. Neste caso, segundo o mistério, a fertilidade retorna rapidamente após a remoção.
Quando o SUS disponibilizará o método nos postos de saúde?
Conforme o Ministério da Saúde, nos próximos dias, uma portaria será publicada para oficializar a implantação do método. Com o documento, as equipes terão 180 dias para disponibilizar o Implanto para pacientes do SUS. Esse período inclui treinamentos, aquisição e distribuição do produto em todo o país.

Atualmente, o SUS oferece como métodos contraceptivos os preservativos externo e interno, DIU de cobre, anticoncepcional oral combinado, pílula oral de progestagênio, injetáveis hormonais mensal e trimestral, laqueadura tubária bilateral e vasectomia.