O prefeito de Canoas, Airton Souza, sancionou na tarde desta segunda-feira (22) a Lei do Auxílio Aluguel Social de Canoas, em cerimônia realizada no Auditório Sady Schwitz da Prefeitura. O ato contou com a presença do secretário de Assistência Social, Márcio Freitas e demais autoridades.
Com a nova legislação, o número de famílias atendidas pelo programa será ampliado de 2 mil para 2,5 mil, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao benefício, que ajuda a custear o aluguel de moradias temporárias para famílias afetadas pelas enchentes.
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O secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, destacou a importância da sanção da lei, que prorrogou o auxílio, para as famílias atingidas, já que muitas estariam chegando ao 12º pagamento do auxílio. “Nós vimos o sentimento das pessoas, a preocupação, uns já vencendo o aluguel social depois de 12 meses, outros vão vencer com esse período, as pessoas estavam preocupadas para onde iriam”, Ressaltou o chefe da pasta.
“É importante para o município, é importante para as pessoas, é importante para as políticas públicas da nossa cidade e nós, como assistentes sociais, não será diferente de trabalhar, de poder buscar sempre o melhor para a população da cidade de Canoas”, concluiu Márcio.
O prefeito de Canoas, Airton Souza, destacou que, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo município, o programa se mostra de grande importância, especialmente para as famílias mais afetadas. “Para essas pessoas, o último amparo é o serviço público“, afirmou. Atualmente, o programa Aluguel Social atende mais de 5 mil pessoas.
O que é o programa de Aluguel Social em Canoas?
Criado em junho de 2025, o programa de Aluguel Social foi uma resposta emergencial às enchentes que danificaram cerca de 80 mil residências no município. A iniciativa oferece auxílio financeiro mensal para que famílias afetadas possam alugar um imóvel com segurança e dignidade, enquanto não conseguem retornar às suas casas ou são reassentadas por programas habitacionais.
Até agora, cerca de 1 mil famílias já foram beneficiadas, e mais de 15 mil estão inscritas aguardando avaliação. O pagamento é feito via transferência bancária ou PIX, mediante apresentação de contrato de locação e recibos mensais. A falta de documentação pode suspender o benefício no mês seguinte.
O programa terá validade até que as famílias possam retornar às suas residências ou sejam atendidas por políticas habitacionais de qualquer esfera de governo. Moradores de áreas de risco, onde estão sendo feitas obras como diques e casas de bombas, têm prioridade no atendimento, mesmo sem inscrição prévia.
