Saiba como economizar até 75% na conta de luz, um novo modelo de investimento vem transformando o acesso à energia solar no Brasil.
Criados pela empresa cearense S&J Solar, controladora da Sunplena Energia, os chamados condomínios solares possibilitam que consumidores sem espaço para instalação de painéis, como moradores de apartamentos e salas comerciais, participem da geração de energia limpa e reduzam em até 75% o valor da conta de luz.
O sistema funciona por meio da compra de cotas de participação em usinas solares. Cada cota garante ao consumidor uma fração da energia gerada, convertida em créditos na fatura mensal de energia elétrica.
Mora em apartamento? Saiba como economizar até 75% na conta de luz: A meta é arrecadar R$ 1,165 milhão, dos quais mais da metade já foi captada
LEIA MAIS:
- Criança autista será indenizada após maus-tratos em clínica
- Identificado homem morto em churrasco de família
- Corpo é encontrado com marcas de tiros em estrada
Segundo o CEO da Sunplena Energia, Lucas Melo, quem gasta cerca de R$ 250 por mês pode ver o valor cair para algo em torno de R$ 70, dependendo do consumo e da localidade.
Cada cota custa em média R$ 7,6 mil e tem retorno estimado em três anos e meio, com projeção de vida útil superior a 20 anos para as usinas.
Além da economia na conta de luz, o modelo também é visto como uma alternativa de investimento sustentável, já que o consumidor passa a ser coproprietário da geração solar, enquanto a Sunplena se responsabiliza por toda a operação e manutenção.
Para financiar novas usinas, a S&J Solar lançou uma oferta pública na plataforma Uinvex, registrada na B3.
A meta é arrecadar R$ 1,165 milhão, dos quais mais da metade já foi captada.
O investimento é aberto a partir de R$ 5 mil e oferece remuneração fixa de 2% ao mês durante 36 meses, o que representa uma rentabilidade anual estimada de 22,4%, acima do CDI. Os retornos são pagos com juros mensais e amortizações parciais.
A oferta tem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e conta com garantias reais equivalentes a três vezes o valor captado.
Os contratos são tokenizados em blockchain pela B3, o que permite que as cotas sejam negociadas de forma ágil, dando mais liquidez ao investimento.
O conceito de condomínio solar é comparável à compra de um imóvel para locação, mas em vez de aluguel, o retorno vem da geração de energia elétrica.
A energia produzida é distribuída a consumidores cadastrados e convertida em desconto direto na conta de luz.
Com essa proposta, o modelo promete democratizar o acesso à energia limpa e acelerar a transição energética no país, ampliando o uso de energia solar em apartamentos e condomínios urbanos.