Na última semana, uma das mais tradicionais redes de supermercado do Rio Grande do Sul fechou todas as lojas. No dia 30 de setembro, a última filial do Nacional teve as atividades encerradas. Mas, o que aconteceu com os funcionários?
A reportagem da Agência GBC recebeu diversos questionamentos de leitores sobre o destino dos funcionários. Conforme entidades ligadas a categoria em diversas regiões do Rio Grande do Sul, o Carrefour – que administrava a bandeira – deu duas opções para os colaboradores.
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Para quem quisesse seguir trabalhando no grupo francês, foram disponibilizadas oportunidades de transferência para filiais do hipermercado, Atacadão ou até do clube de compras, Sam’s Club. Para quem optasse por sair, teria todos os direitos da demissão pagos.
“Eu escolhi sair porque recebi a oportunidade de trabalhar em uma outra loja do shopping”, conta a funcionária de uma filial do Nacional que teve as atividades encerradas em um shopping de Porto Alegre.
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Em casos de lojas que foram vendidas para outras redes, os funcionários também tinha a opção de serem contratados pelos novos proprietários das filiais.
Quando começaram os fechamentos das lojas de tradicional rede de supermercado do Rio Grande do Sul e transferências de funcionários?
O processo de extinção da bandeira Nacional e do fechamento dos supermercados começou em abril deste ano com o encerramento das atividades de algumas filiais. Os primeiros fechamentos aconteceram nas cidades de Canoas, Cachoeirinha, Esteio, Sapucaia do Sul e Porto Alegre.
O fechamento, conforme o grupo francês, foi comunicado em outubro do ano passado para o mercado financeiro. Na época, o Carrefour colocou a venda todas as unidades de supermercado do país e ressaltou que iria concentrar os investimentos nas lojas de hipermercado, atacado e clube de compras.
No dia 30 de setembro, a filial de Santa Maria, foi a última a encerrar as atividades. Desde então, ela está sendo administrada pelo Grupo Nicolini (veja mais abaixo).
O que aconteceu com as lojas?
Das mais de 40 unidades do Nacional fechadas pelo Carrefour no Rio Grande do Sul em 2025, muitas ainda não tem futuro definido.
Em Porto Alegre, por exemplo, das sete lojas fechadas, apenas duas já tem futuro definido. As unidades do bairro Santana e Sabará, já tem novos proprietários.
Na Região Metropolitana, as filiais de Cachoeirinha, Gravataí, Novo Hamburgo e São Leopoldo, estão com novos proprietários. Porém as de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul e Viamão, seguem fechadas.
No Interior do Estado, o grupo Nicolini comprou 10 unidades lojas do Nacional. A rede Monbach adquiriu a de Montenegro.
Por fim, o grupo francês transformou em Carrefour as lojas de Gramado, Guaíba, Barra do Ribeiro e Pelotas (General Osório).