O projeto “CNH para Todos” sofreu mudanças inesperadas que impactam quem sonha em tirar a habilitação com menor custo. Inicialmente, o governo federal havia proposto eliminar a obrigatoriedade das aulas em autoescolas, permitindo que candidatos buscassem a CNH sem autoescola.
No entanto, diante da pressão do setor de ensino e críticas públicas, a nova proposta estabelece a exigência de pelo menos cinco aulas práticas antes do exame de direção. A decisão visa equilibrar a redução de custos com a segurança no trânsito.
O curso teórico gratuito e online permanece como alternativa para reduzir despesas, e a criação de instrutores autônomos segue prevista, mantendo parte do caráter inovador do programa.
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CNH sem autoescola gerou polêmicas
Segundo a jornalista Paula Gama, do UOL, a medida inicial do governo gerou enorme repercussão. A consulta pública sobre o tema recebeu mais de 32 mil contribuições em apenas 20 dias, demonstrando o interesse da população no futuro da habilitação.
A participação segue aberta até 2 de novembro na plataforma “Participa + Brasil”, permitindo que cidadãos opinem antes que o projeto seja analisado e votado pelo Contran.
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A mudança no número mínimo de aulas práticas reflete o desafio do governo: reduzir em até 60% o custo da CNH, mas sem comprometer o treinamento de novos motoristas. A expectativa é que a decisão final do Contran defina o formato definitivo da CNH sem autoescola, mantendo o equilíbrio entre economia e segurança.
