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13 de novembro de 2025

Falência de empresa deixa 700 funcionários sem salários no RS

A falência da empresa está impedindo o pagamento dos salários

A falência de uma empresa está deixando 700 funcionários de uma terceirizada no Rio Grande do Sul sem salário. Além disso, os últimos meses, a categoria já estava recebendo os salários atrasados.

De acordo com a entidade que representa os trabalhadores, o processo de recuperação judicial já estava atrasando os pagamentos dos funcionários. Porém, nos últimos dois meses, os valores em atraso foram quitados. Mas, agora, a falência impende o pagamento.

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Ainda, conforme informações do Sindicato dos Telefônicos do Rio Grande do Sul (Sinttel-RS), a falta de pagamentos afeta os colaboradores da Serede. A empresa é uma subsidiária da Oi que teve a falência decretada pela Justiça na última segunda-feira (10).

Falência de empresa deixa 700 funcionários sem salário no RS: medida afeta apenas os funcionários da subsidiária

Além dos colaboradores da Serede, a Oi mantém cerca de 100 funcionários próprios no Rio Grande do Sul. Estes empregados receberam normalmente o salário de novembro e o vale-alimentação.

Saiba mais sobre a falência da OI

A 7ª Vara Empresarial do Rio Janeiro decretou a falência da Oi na última segunda-feira (10). O movimento ocorreu após a empresa e o interventor apontarem um cenário onde a Oi não conseguiria pagar as dívidas, nem de adotar medidas para colocar recursos no caixa.

Além disso, a empresa já estava descumprindo partes do plano de recuperação que estava em andamento. Atualmente, a empresa tem mais de R$ 15 bilhões em dívidas.

“Não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”, afirma a juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Devido ao decreto de falência, estão suspensas todas as ações e execuções contra a empresa.

Por fim, a magistrada apontou que seja feita uma liquidação ordenada dos ativos da Oi. O objetivo será levantar o maior número de recursos possíveis para pagar os credores.

“Cessada a sanha de liquidação desenfreada, além da garantia da ininterrupção dos serviços de conectividade, é possível se proceder à sua liquidação ordenada, na busca da maximização de ativos em prol de todos aqueles atingidos pelo resultado deste processo”, finaliza Chevrand.

Matheus Ferreira
Matheus Ferreira
Estudante de jornalismo, o pelotense Matheus Ferreira escreve notícias sobre economia, segurança, cotidiano e saúde.
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