A família do menino brasileiro José Lucas, de nove anos, vive um drama após um episódio gravíssimo ocorrido em uma escola de Portugal. De acordo com a mãe, Nívia Estevam, de 27 anos, o filho teve dois dedos amputados depois de uma agressão praticada por colegas.
A denúncia foi feita nas redes sociais e confirmada por ela mãe.
O caso aconteceu na Escola Básica de Fonte Coberta, em Cinfães, no Distrito de Viseu, região situada a aproximadamente 130 quilômetros do Portugal. Nívia afirma que esta não foi a primeira vez que o menino sofreu violência dentro da instituição, e que já vinha alertando a direção sobre outras agressões.
Conforme o relato da mãe, José Lucas tinha acabado de entrar no banheiro quando foi seguido por dois colegas. Eles teriam empurrado a porta contra a mão do menino com força suficiente para esmagar e amputar seus dedos. Sem conseguir se soltar devido à dor intensa, o garoto se arrastou até conseguir pedir ajuda.
Menino de 9 anos tem dedos decepados em escola por colegas: Recebeu ligação da escola
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Nívia diz que recebeu uma ligação da escola, mas sem detalhes claros do que havia acontecido apenas ao fundo ouviu alguém pedir que chamassem uma ambulânciaEla correu até o local, que fica a poucos minutos de casa, ainda sem saber da gravidade do ferimento.
Ao chegar, foi levada até os fundos do prédio, onde encontrou o filho em desespero, com a mão enfaixada e uma atadura na boca para suportar a dor. Pouco depois, os bombeiros chegaram, mas o atendimento demorou entre 30 e 40 minutos, conforme contou. A escola entregou aos socorristas parte dos dedos amputados. Durante o deslocamento ao hospital, um dos bombeiros orientou Nívia a transportar uma luva contendo fragmentos dos dedos do menino, já que não haviam sido manuseados pela equipe no local.
O menino passou por uma cirurgia de cerca de três horas. Os médicos informaram que não haveria possibilidade de reimplantar os dedos e utilizaram parte de um deles para reconstruir a área exposta. Ele permaneceu internado por um dia e perdeu a falange inicial do indicador e do dedo médio, região onde ficam as unhas.
A família agora aguarda resultados de investigações e cobra providências das autoridades portuguesas e da escola sobre o episódio que, segundo a mãe, poderia ter sido evitado.

