23.5 C
Canoas
11 de dezembro de 2025

Consumidor ganha indenização após comer e encontrar fezes de rato na paçoca

O caso das fezes de rato na paçoca chamou atenção da Justiça e terminou com uma decisão que poucos esperavam. Entenda o caso.

Um caso aparentemente comum de consumo acabou se transformando em uma situação chocante que ganhou repercussão nacional. Tudo começou quando um homem decidiu comer uma paçoca, como fazia com frequência, sem imaginar que aquele momento simples se transformaria em um verdadeiro pesadelo. A experiência desagradável veio logo após a primeira mordida, quando ele percebeu algo estranho do doce.

Ao olhar com mais atenção, o consumidor identificou um material completamente incompatível com o doce. A descoberta o deixou assustado e imediatamente o fez interromper o consumo. Ainda confuso com o que tinha acontecido, ele buscou entender melhor o que encontrou dentro do produto. Foi então que uma realidade ainda mais chocante (e nojenta) se confirmou: havia fezes de rato na paçoca.

LEIA TAMBÉM:

Consumidor ganha indenização após comer e encontrar fezes de rato na paçoca: dano moral

Somente depois de acionar a fabricante, registrar reclamações e reunir provas, o episódio evoluiu para uma disputa judicial. Com o caso sendo analisado pelas autoridades, a Justiça entendeu que o consumidor sofreu dano moral e, por isso, determinou o pagamento de uma indenização de R$ 3 mil. A decisão considerou a gravidade do ocorrido, especialmente pelo impacto psicológico e pela quebra de confiança no consumo do alimento.

Antes disso, a empresa responsável pelo produto havia tentado minimizar a situação, oferecendo apenas a reposição do item contaminado. Além disso, inicialmente alegou que não havia provas suficientes de que o lote era de sua fabricação. Como resposta, o consumidor apresentou fotos da embalagem e do lote, comprovando definitivamente a origem do produto.

Posteriormente, a fabricante ainda tentou justificar que o contato teria sido feito somente após o vencimento da paçoca, o que, segundo a Justiça, não condizia com as evidências apresentadas pelo cliente. O relato e os registros comprovaram que a denúncia foi feita dentro do prazo, invalidando a alegação da empresa.

Diante disso, o tribunal decidiu manter a indenização estabelecida na primeira instância, destacando que o valor era adequado, uma vez que o episódio, apesar de extremamente desagradável, “não trouxe maiores danos ou consequências indeléveis à sua saúde”.

Somente ao final do processo, o caso ganhou ainda mais destaque público ao se saber que tudo aconteceu em São Paulo, onde o tribunal confirmou a condenação. O incidente ocorreu em setembro de 2023, mas só agora saiu a indenização.

Com o episódio, fica evidente que problemas envolvendo fezes de rato na paçoca (ou em qualquer outro alimento) não podem ser ignorados.

Guilherme Galhardo
Guilherme Galhardo
Estudante de jornalismo, apaixonado pela cultura POP, luta-livre, games, séries e filmes. Entusiasta de meteorologia e punk rocker nas horas vagas.
MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS