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15 de dezembro de 2025

Braskem, dona da maior parte do Polo Petroquímico, é vendida

Atualmente, além da Braskem, o polo petroquímico possui mais cinco empresas

A Braskem, dona da maior parte do Polo Petroquímico de Triunfo, terá novo comando. A Nonovor confirmou nesta segunda-feira (15) a venda do controle da empresa.

A negociação, que ainda depende da aprovação de órgãos regulatórios, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), movimenta cerca de R$ 20 bilhões. O valor representa dívidas da Novonor (antiga Odebrecht) com credores como Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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A IG4 Capital, fundo de investimentos, adquiriu as dívidas garantidas por ações da Braskem. Criada em 2016, a organização se apresenta como “uma das maiores gestoras de ativos independentes focada em situações especiais em mercados emergentes”.

Conforme fontes do mercado, a venda da Braskem integra o plano de recuperação judicial da Novonor.

Braskem vendida: entenda os próximos passos

Caso a negociação seja aprovada, a IG4 terá uma participação de 50,1% do capital votante e 34,3% do capital total na Brasken assumindo, na prática, o comando da empresa. A Petrobras seguirá com 47% das ações.

Além disso, com a venda, a Novonor seguirá com uma fatia residual do capital da Braskem. Com 4% das ações, ela não terá poder de decisão.

Polo Petroquímico de Triunfo

Atualmente, o Polo Petroquímico de Triunfo é considerado um dos maiores complexos industriais do Estado. Além da Braskem, ele também tem mais cinco empresas: Arlanxeo, GS Inima Brasil, Innova, Indorama e White Martins. Por fim, a estrutura tem, aproximadamente, 6.300 funcionários.

Jaime Zanatta
Jaime Zanatta
Jornalista formado pela Unisinos escreve sobre economia, cotidiano, polícia e o dia a dia das cidades.
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