A Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou nesta semana um caso de dengue tipo 3. Conforme boletim epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), um novo sorotipo pode aumentar o risco de casos graves de dengue, com maior risco, para quem já teve infecção prévia por outro sorotipo.
De acordo com a SES, o paciente diagnosticado com dengue tipo 3 reside em Porto Alegre. Com histórico de viagem para Alagoas, ele apresentou sintomas em fevereiro. O exame que confirmou o diagnóstico ocorreu na última semana.
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Dengue no Rio Grande do Sul: saiba mais sobre o tipo 3
Atualmente, quatro categorias de dengue estão em circulação no Brasil. Os sintomas da dengue tipo 3 são iguais aos demais. Na lista, estão febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, manchas avermelhadas na pele, coceira, náuseas e dores musculares.
Esse não é o primeiro caso de dengue tipo 3 registrado no Rio Grande do Sul. Conforme a pasta, há outros registros nos anos de 2007 e 2016.
Alerta epidemiológico emitido pela SES
Conforme o alerta epidemiológico, os trabalhos para identificação de casos suspeitos devem ser intensificados. Além disso, a SES recomenda que haja o reforço da notificação imediata de casos suspeitos e graves.

Porém, há um alerta especial para pacientes com sinais de alarme e manifestações graves. Nesses casos, a reinfecção a um novo sorotipo aumenta o risco de formas severas da doença.
Por fim, o alerta também orienta que as cidades gaúchas reforcem as estratégias de eliminação de criadouros do Aedes Aegypti.
Números da dengue no Rio Grande do Sul
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, até 11 de março, o Rio Grande do Sul registrou 781 casos confirmados de dengue. Até o momento, não há registro de óbitos.