Choveu muito nas últimas horas em Canoas. Segundo dados da MetSul Meteorologia foram 131 mm, superando os 129 mm da média histórica de julho. Ou seja, em um dia, caiu a chuva que era esperada para o mês inteiro.
Mesmo com tanta água, o município não registrou nenhum alagamento. Segundo a Defesa Civil, a única ocorrência atendida ligada ao temporal foi a de uma família que pediu lona pelo telhado ter sido parcialmente atingido com a forte ventania. Do contrário, ninguém precisou sair de casa por causa da água.
Na última semana, quando houve a passagem do ciclone bomba, também choveu bastante no município. A velocidade dos ventos, na ocasião, beirou os 100km/h.
O que está acontecendo na Praia do Paquetá?
Por causa das enchentes no Vale do Paranhana, os rios estão cheios e o problema reflete em Canoas. O Sinos está a mais de 2 metros do seu nível normal e já está transbordando.
Conforme o secretário da Defesa Civil, Cel. Rodolfo Pacheco, isso é uma inundação. “Não é alagamento e sim uma inundação já que o rio transbordou. Não temos como evitar isso, ao contrário do que fizemos com o primeiro problema.”
Além da Prainha do Paquetá, o problema de inundações pode ocorrer também na Rua da Barca, no bairro Mathias Velho. “Estamos monitorando a situação dos moradores. No Paquetá, eles já são preparados para isso. Tem barco e as casas são mais altas”, ressalta.
E na Nazário?
Uma reportagem publicada mais cedo, em Agência GBC, mostrou que um trecho da Estrada do Nazário está intransitável. Porém, o problema não é de responsabilidade da Prefeitura de Canoas. Por isso, a reportagem está em contato com as prefeituras de Cachoeirinha e Esteio.