Da redação | A Polícia Civil divulgou, nesta quarta-feira, balanço comparativo entre os anos de 2017 e 2016. Conforme os dados apresentados, houve aumento no número de operações policiais, sendo realizadas 656 em 2016 e 952 em 2017, um aumento de 45%. Para a Polícia, o aumento está associado a ações de inteligência e ao número maior de apreensões de armas contabilizado. No ano passado, foram realizadas 11% mais prisões pela corporação, passando de 13,3 mil em 2016 para 14,7 mil, em 2017.
Segundo o Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, as operações têm por objetivo a descapitalização de organizações criminosas, visando atingir o patrimônio adquirido de forma ilegal por esses grupos criminosos. “O maior número de operações foi, sem dúvida, um dos fatores que mais contribuiu para o êxito no aumento de números de prisões, apreensões e inquéritos concluídos com elucidação, como mostram os números”, ressalta.
Também teve aumento a quantidade de presos por mandados de prisão. No ano passado, foram 6,8 mil, um acréscimo de 23% com relação ao período anterior. No que tange às apreensões de drogas, a de LSD foi recordista, com 67% mais do que no ano anterior, seguida pela apreensão de ecstasy, com 34%, crack. Somente de LSD, a Polícia Civil apreendeu mais de 8,6 mil pontos e 18,3 mil comprimidos apreendidos.
Por outro lado, houve redução de 4,21% no número de ocorrências policiais, sendo 1,45 milhão registras em 2016 e em 2017 1,39 milhão. Além disso, a Polícia Civil recuperou R$ 67,5 milhões em ativos no ano passado, o que evidencia “a repressão qualificada às organizações criminosas, buscando sua descapitalização”.