A Delegacia do Consumidor quer identificar os compradores do OMO lĂquido que era produzido em uma fĂĄbrica clandestina de Canoas. AtĂ© o momento, os investigadores apuraram que o produto era vendido em, pelo menos, 23 cidades gaĂșchas. SĂŁo elas: Bom Jesus, Constantina, Encantado, EstĂąncia Velha, Frederico Westphalen, GiruĂĄ, Horizontina, Ibiaçå, Nova Bassano, Palmeira das MissĂ”es, Planalto, Sananduva, Santo Augusto, VenĂąncio Aires, VeranĂłpolis, IjuĂ, Santo Ăngelo, Cerro Largo, Porto Xavier, SĂŁo Luiz Gonzaga, CatuĂpe, TrĂȘs Passos e Cruz Alta. âEsse material era vendido em grandes supermercados do interior do estadoâ, informa o delegado Joel Wagner, responsĂĄvel pelo caso.
O faturamento da venda do produto clandestino era superior a R$ 500 mil por mĂȘs. âCada frasco do sabĂŁo lĂquido custava, em mĂ©dia, R$ 15. O produto original custa mais que o dobroâ, afirma o delegado.
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Na fĂĄbrica, os policiais encontraram, aproximadamente, 3.2 mil litros de sabĂŁo lĂquido para serem embalados e 240 unidades prontas para a venda, alĂ©m de 10 mil embalagens vazias, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rĂłtulos. âEles produziam em mĂ©dia, por semana, 25 mil litros por semana. Eles tinham seis funcionĂĄrios na fĂĄbricaâ, relata o delegado.
. TrĂȘs pessoas foram presas em flagrante no bairro NiterĂłi, em Canoas. Os policiais ainda apreenderam quatro veĂculos, sendo dois de luxo, uma van e um caminhĂŁo.