NOVO HAMBURGO | Depois de problemas na coleta de lixo, Prefeitura rescinde contrato com a Ecopav e contrata outra empresa emergencialmente

FOTO: Wagner Ficher/GBC

Da redação | A Prefeitura de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, rescindiu o contrato com a Ecopav na última quinta-feira (28). A empresa era a responsável pela coleta de lixo na cidade, mas há cinco dias o serviço apresentava problemas.

Segundo nota da prefeita Fátima Daudt, a decisão aconteceu após reuniões para regularizar o serviço. A solução da administração municipal foi convocar, em caráter emergencial, uma nova empresa para realizar o serviço.

A Mecanincapina já está trabalhando desde o inicio desta sexta-feira (29). Ela será a responsável pelo recolhimento do lixo até a definição da vencedora da nova licitação que está em andamento. A empresa foi a terceira colocada na última concorrência pública, realizada em  2015. Com atuação em sete Estados, a Mecanicapina foi fundada em Porto Alegre, em 1997.

Problemas na coleta

Os problemas com o lixo em Novo Hamburgo tiveram início no último sábado (23), quando quatro dos caminhões que realizam a coleta apresentaram falhas mecânicas. Somado a isso, o aumento da produção de resíduos durante as festas de Natal contribuiu para que o lixo ficasse espalhado em lixeiras e calçadas da cidade.

A Ecopav chegou a organizar uma força-tarefa na última terça-feira (26) para colocar em dia a coleta, mas os problemas persistiram até a manhã de quinta-feira (28) em alguns bairros. Ainda durante a quinta-feira, a empresa comunicou que o serviço havia sido normalizado.

Empresa irá recorrer 

A Ecopav afirmou que vai recorrer na Justiça da decisão da prefeitura.

De acordo com a gerente para contratos no Estado, Elisângela Amaral, a empresa não foi notificada. “Fomos surpreendidos, mas estamos recorrendo. Eles não conversaram com a empresa, fizeram uma rescisão unilateral “, conta.

Quanto aos funcionários da empresa, a Ecopav afirma que eles foram cedidos pela prefeitura para a Mecanicapina. “ Estamos bastante incomodados. Nossos funcionários são registrados, mas estão trabalhando para a empresa que assumiu o contrato. Eles estão usando sem o nosso consentimento”, finalizou.

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