CHACINA | “Se atiraram no chão para se proteger”, diz moradora sobre familiares próximos ao tiroteio em Canoas

Foto: Jaime Zanatta/ GBC

Da redação | Câmeras de monitoramento devem auxiliar a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas na investigação da chacina, ocorrida no fim da manhã deste sábado, em uma lancheria, na Av. Rio Grande do Sul, no bairro Mathias Velho. Três pessoas foram executadas, em um ataque que teve mais de 50 disparos de arma de fogo efetuados contra as vítimas. O tiroteio ainda deixou uma mulher ferida, que foi internada em estado grave no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). Até o momento, ninguém foi preso.

As vítimas

Evaldo Raimundo Júnior Filho, com antecedentes por dano, e seu filho Bruno Agertt Raimundo, sem passagens, morreram no local do crime, a lancheria Gula Burger. Diogo Vieira da Fonseca, morreu após ser socorrido pelo Samu e encaminhado ao HPSC. A companheira de Diogo, Pamela de Oliveira Garcia, foi hospitalizada em estado grave.

Autores

Populares informaram a polícia que um grupo, de pelo menos três pessoas, chegou ao endereço em um Clio de cor preta. Dois deles teriam descido e atirado contra as vítimas. Cápsulas de calibres 9, 380 e 765 ficaram espalhadas pelo chão. Mais de 50 tiros foram efetuados. Na sequência, eles fugiram com o carro.

Comunidade apavorada

Comunidade acompanhava remoção de corpos das vítimas. Foto: Jaime Zanatta/ GBC
Comunidade acompanhava remoção de corpos das vítimas. Foto: Jaime Zanatta/ GBC

Apesar do mau tempo, foi grande a movimentação de curiosos no entorno da lancheria. A Brigada Militar precisou isolar a área para o trabalho da perícia e da Polícia Civil. A Av. Rio Grande do Sul é uma via bastate movimentada na região. “Minha filha, minha neta de nove meses e meu genro estavam na fila do caixa do Coma Bem [um mercado nas proximidades]. Com o tiroteio, se atiraram no chão para se proteger”, relatou uma moradora à página GBC Canoas no Facebook.

Salvo pelo cochilo

Logan onde estava filho de uma das vítimas. Foto: Jaime Zanatta/ GBC
Logan onde estava filho de uma das vítimas. Foto: Jaime Zanatta/ GBC

O que chamou a atenção de populares e até mesmo da polícia foi a sorte do outro filho de Evaldo. Ele estava cochilando no interior do carro do pai, um Renault Logan, cor prata e placas IUK-3754, estacionado na frente da lancheria, quando os atiradores chegaram. Ao descansar dentro do automóvel, evitou que fosse provavelmente a quarta vítima fatal da chacina.

Mais cedo, outra morte

Na mesma manhã, mais cedo, um jovem de 21 anos foi morto com um tiro na cabeça, próximo ao local da chacina. Eric Vaz Brandão caminhava próximo a um bar quando foi atingido. A Polícia Civil investiga a relação entre os dois crimes.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!