CACHOEIRINHA | Cobrança de dívida motivou assassinato de fotógrafo; menor foi apreendido pelo crime

Foto: Polícia Civil/ divulgação

Da redação | Agentes da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Cachoeirinha concluíram as investigações sobre o assassinato do fotógrafo Carlos Douglas Rodrigues, 31 anos. Ele foi morto ao ser baleado em uma produtora de eventos, na Av. Amazonas, no bairro Fátima, em Cachoeirinha, na tarde da última terça-feira (15). Conforme o delegado Maurício Barison, titular da 2ª DP, um adolescente de 17 anos foi detido em Gravataí. O menor foi identificado como sendo o autor do crime.

Carlos Douglas Rodrigues, 31 anos. Foto: arquivo pessoal

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente, morador de Cachoeirinha, apresentava antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. As investigações tiveram início logo após a morte do fotógrafo, e baseram-se em três linhas de atuação: roubo seguido de morte, caracterizado como latrocínio; homicídio passional; e execução, relacionada com cobrança de dívida.

Segundo o delegado, o motivo que levou o adolescente executar o fotógrafo foi a cobrança de uma dívida, mas que não foi relacionada à prática de agitotagem.

O adolescente agiu sozinho e foi ao local para ameaçar e coagir a vítima a pagar suas dívidas. No local, o infrator ordenou que a vítima se ajoelhasse e teria perguntado ”onde está o meu dinheiro?” Houve reação por parte de vítima e durante luta corporal, o adolescente efetuou disparo de arma de fogo contra a cabeça da vítima, que morreu no local – destaca o titular da ª DP.

Após o crime, o adolescente teria fugido a pé pelas ruas da cidade e jogado um revólver calibre .38, utilizado no crime. A arma tem capacidade para cinco tiros, é de cor preta e com cabo de madeira. O item foi jogado no gramado de uma calçada, em frente a uma residência. O revólver, no entanto, foi localizado pela polícia.

O adolescente foi reconhecido por testemunhas oculares do crime, além de ter confessado a prática do ato infracional.

O inquérito policial foi concluído e remetido ao poder Judiciário. Também foi solicitada a internação provisória do adolescente infrator.

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