ERA DE CANOAS | Polícia quer saber se motorista morta estava fazendo corrida fora do aplicativo

Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Da redação | A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí, na Região Metropolitana, está tentando desvendar o assassinato de Caroline Nogueira Rodrigues de 36 anos. A motorista de aplicativo foi encontrada morta na última sexta-feira (22).

A investigação está buscando confirmar se a vítima estaria fazendo uma corrida particular quando desapareceu. Conforme o titular da DHPP, delegado Eduardo Amaral, testemunhas relataram que Caroline participava de uma rede privada de transporte, através de um grupo do WhatsApp, com outros motoristas de Alvorada, onde ela residia. “Essa rede era sem vínculos com aplicativos. Isso dá uma exposição maior para quem faz esse tipo de trabalho, já que é clandestino”, comentou.

Inicialmente, havia a informação de que Caroline estaria fazendo uma corrida através do aplicativo Uber na hora do ataque. Porém, a empresa repassou à Polícia Civil que as duas últimas corridas da motorista foram realizadas na última quinta-feira (21), em Alvorada, um dia antes do crime. O delegado responsável pela investigação tenta descobrir também se ela trabalhava com outras empresas de aplicativo de transporte que operam na região.

A última pessoa a falar com Caroline, do circulo familiar, prestou depoimento na segunda-feira (25). A amiga relatou que na noite de sexta, a vítima compartilhou com ela a sua localização em tempo real através do WhatsApp. “Ela falou que não sabia se estava tudo bem e depois não fez mais contato”.

Inicialmente, a polícia trata o crime como uma execução. Porém, as hipóteses de feminicídio ou latrocínio não são descartadas, já que junto ao corpo não foram encontrados o celular, a carteira e objetos pessoais.

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