MATOU A AMIGA COM CACOS DE VIDRO | Homem está sendo procurado pela polícia

Foto: Ministério Público/Divulgação

Da redação | O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) está pedindo informações sobre o paradeiro de André Ewerson Silva dos Santos. Ele é acusado pela morte de Tainara Mohr Schumanski em dezembro de 2010, em São Leopoldo, no Vale do Sinos. O ex-militar do Exército está foragido desde setembro de 2017. O pedido de divulgação da foto do réu foi solicitada e atendida pela Justiça.

Conforme o MP, quem tiver informações sobre o paradeiro de André devem repassar para a polícia. Os telefones disponibilizados para contato são (51) 3592-9377, do MP de São Leopoldo, (51) 3590-4620, da Delegacia de Polícia, ou (51) 3592-1270, da Brigada Militar.

O crime

Tainara foi atingida com 76 golpes de cacos de vidros na cabeça, no pescoço e no tórax em dezembro daquele ano. Conforme o MP, André cometeu o crime porque estaria inconformado com o fato de a amiga estar com casamento marcado.

Segundo a denúncia do MP, “na data do evento, o denunciado abordou a vítima na rua quando esta voltava do serviço para casa, passando a acompanhá-la até a residência de Tainara, sua amiga havia sete anos. No interior da casa, na qual a vítima morava com a avó, o denunciado advertiu Tainara de que não deveria namorar ninguém aqui no Brasil, pois estava noiva de um rapaz que morava na Itália”

Ele foi acusado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, por dificultar a defesa da vítima e meio cruel). O réu chegou a ser preso um dia após o crime. Ele tinha 21 anos em 2010. Na ocasião, relatou aos policiais que ele e Tainara discutiram quando ele foi tomar satisfações sobre comentários que ela teria feito a seu respeito. André confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, afirmou ter tido uma crise de raiva.

De acordo o MP, depois de matar Tainara, André ainda fugiu com um notebook dela e R$ 400 que pegou da carteira da avó da vítima, que morava com a jovem. A prisão do acusado foi convertida em preventiva ainda em 2010, mas ele conseguiu um habeas corpus na Justiça e recebeu liberdade provisória. Foi a partir de uma diligência que não foi possível ser cumprida, porque o réu não foi localizado, que ele passou a constar como foragido no processo.

A partir disso, a Justiça expediu um novo mandado de prisão preventiva, em outubro de 2017. No processo, diz que o réu é representado por um defensor público. Ainda não foi marcada uma data para o julgamento de André, que será no Tribunal do Júri, em que pessoas da comunidade (jurados) participam da sentença.

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