CANOAS | Operação da Polícia Civil prende sete acusados de homicídios e atentados

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Da redação | A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) a Operação Divisas. O objetivo era prender integrantes de uma organização criminosa suspeita de praticar atentados e execuções na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e sete de prisão nas cidades de Canoas, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo e São Leopoldo.

As investigações coordenadas pelo titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), delegado Thiago Carrijo, duraram dois meses. Elas começaram depois do assassinato de um possível membro do crime organizado que era conhecido como “Alemão Régis”. Por causa desse crime, os seus comparsas divulgaram vídeos prometendo vingança e a eliminação de membros do grupo rival.

Sete pessoas foram presas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Em um dos vídeos, os suspeitos disseram que “não iria sobrar ninguém” e que seria “aberto o açougue”. Quem fala isso na gravação é um homem de 31 anos, irmão de Alemão.

Dois dias depois, em 12 de janeiro, um homem de 53 anos foi seqüestrado na frente de casa, no bairro Niterói. Os familiares do cadeirante presenciaram a cena onde quatro homens fortemente armadas se identificaram como policiais, tiraram a vítima da cadeiras de rodas e o colocaram dentro de um carro. Há indícios que ele tenha sido brutalmente executado e depois esquarteado, tendo partes do corpo, deixadas em diversos pontos da cidade. Os criminosos divulgaram uma foto dentro daquele veículo, apontando armas para a vítima.

“Com essas sete prisões que realizamos hoje esperamos elucidar, pelo menos, de oito a 10 casos de homicídios que registramos em Canoas e na região nos últimos dois anos”, enfatizou o delegado Carrijo. Todos os presos tem antecedentes por homicídios, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

Após a operação, delegados da Polícia Civil apresentaram balanço para a imprensa (Foto: Jaime Zanatta/GBC)

Segundo o diretor da 2ª DPRM – Regional de Canoas, delegado Mario Souza, as investigações apuraram que os criminosos atuavam no estilo de bondes para realizar os atentados. “Esses crimes violentos estão sendo esclarecidos e as investigações continuam. Além disso, onde houver homicídio em Canoas haverá reação e atuação enérgica da Polícia Civil”, reforçou.

Atualização das 13h25: No final da manhã, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Canoas, informou que o número de presos aumentou para oito.

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