NÃO ERA O ALVO | Preso confessa morte de taxista; crime está relacionado ao tráfico

Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Da redação | Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (9) o titular da Delegacia de Polícia de Rolante, Vladimir Medeiros, afirmou que o taxista Sérgio Jaime Bernardes de 64 anos não era o alvo dos criminosos. Os bandidos estariam em busca de outra pessoa, que ainda está sendo investigada.

Mesmo não sendo o alvo, o taxista foi morto por traficantes. Ele foi levado de Rolante, no Vale do Paranhana, até uma residência no bairro Estação, em Portão, no Vale do Sinos. No local, o idoso que não era visto desde o dia 28 de março, foi torturado por meia hora e morto pelos bandidos. “Quem era realmente o alvo tem vínculo com o tráfico local e regional. Essa pessoa é nosso investigado, mas não vamos revelar nada que leve à identificação dela”, enfatizou o delegado.

O corpo do taxista teria sido enterrado em um mato próximo da residência em Portão. A polícia suspeita que, por conta das buscas feitas pelos policiais, os traficantes tenham retirado o cadáver do local e o levado até Canoas, onde foi carbonizado no porta-malas de um veículo. Dentro do carro foi encontrada uma enxada, que teria sido usada para desenterrar o cadáver. A identificação do corpo, contudo, ainda depende de análise pericial.

Confissão

Um dos quatro presos durante a Operação Figueira nesta terça-feira confessou ter participado do crime. Para os policiais, ele confessou ter enterrado o corpo em Portão.

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