ATENÇÃO, CANOAS! Confirmado primeiro caso de dengue autóctone; morador é do Niterói

Secom Canoas | A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através da Diretoria de Vigilância em Saúde, confirmou nesta semana o primeiro caso de Dengue autóctone, ou seja, contraído dentro do próprio município. Trata-se de um morador do bairro Niterói, na localidade chamada Recanto dos Ferrari.

Desde que a suspeita chegou ao conhecimento da SMS, foram tomadas todas as medidas para evitar a proliferação do vírus na região, o que inclui o bloqueio químico a cada cinco dias, realizado nas proximidades onde mora o paciente. Além disso, toda a rede municipal de assistência em saúde está preparada para o diagnóstico precoce e tratamento da doença, inclusive, realizando testes rápido em Unidades de Pronto Atendimento.

Na segunda-feira (8), agentes de endemias da Prefeitura de Canoas realizaram a pulverização de inseticida e o trabalho de vistoria e eliminação de todos os possíveis focos dentro do raio de 150 metros dos locais onde havia suspeitas de casos de dengue. O município já havia registrado outros dois casos importados, de pessoas que foram picadas pelo mosquito infectado em Santa Catarina.

População é fundamental no combate à dengue
A Secretaria da Saúde também reforça o importante papel que a população tem para evitar a incidência da dengue em toda a cidade de Canoas. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, chamado de Aedes aegypti, se reproduz em água parada e limpa.

A população deve ficar atenta, pois os mosquitos se proliferam em pequenos recipientes, ralos, vasos de planta, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, troncos ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira. O mosquito que se cria nas valas com esgoto é o Culex, o “mosquito comum”. Essa espécie não é transmissora da dengue.

Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a seis meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

No entanto,  a orientação é que todos, independente de estar no grupo de risco, busquem atendimento de saúde logo que apresentem os sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais devem ser observados com atenção por toda a população que, diante de alguma suspeita, deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Cuidados com a dengue
– Certificar que caixas d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente  tampados;

– Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;

– Guardar pneus em locais cobertos;

– Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

– Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos  escoamentos de água;

– Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras;

– Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal;

– Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias;

– Guardar baldes com a boca virada para baixo;

– Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos;

– Manter limpas as piscinas;

– Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos.

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