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Da redação | O empresário gaúcho Sadi Paulo Castiel Gitz, da cerâmica Escurial, cometeu suicídio durante um evento em Aracaju, capital de Sergipe, na manhã desta quinta-feira (4).
O evento discutiria aspectos relacionados à produção e oferta de gás em Sergipe, as estratégias do Governo Federal e Estadual para a área, além da visão de instituições e empresas envolvidas no tema. No evento, estava presente o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Por conta do ocorrido, o Simpósio de Oportunidades foi cancelado, anunciou o governo por meio de nota pública. A informação é de que o empresário teria se levantado, pronunciado “Belivaldo, você é um grande mentiroso”, em seguida atirado.
Em maio a fábrica de cerâmica, que Sadi era diretor presidente, localizada no município de Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, deu início ao processo de hibernação. A empresa havia perdido mais de 600 empregos diretos e indiretos. O motivo determinante para o processo de hibernação seria o preço do gás cobrado pela Sergipe Gás (Sergas), empresa concessionária do Governo do Estado.
O Governo do Estado de Sergipe lamentou o ocorrido por meio de uma nota pública.
Quem era o empresário
Nascido em Porto Alegre, Sadi Gitz é graduado em Matemática, Engenharia Mecânica e Administração. Pós-graduado em Engenharia Naval e Engenharia de Segurança pela PUC do Rio Grande do Sul, com MBA em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas.
No serviço público atuou na SMTT (Superintendência de Transporte e Trânsito) e na Emsurb (Empresa Municipal de Serviços Urbanos). Ex-presidente da Acese (Associação Comercial e Empresarial de Sergipe), atualmente é diretor presidente da Cerâmica Sergipe S/A, fundada por ele em 1986.