CANOAS | Prefeitura confirma morte de adolescente de 14 anos por meningite

Foto: Derli Colomo Jr./Prefeitura de Canoas

Da redação | A Secretaria da SaĂșde do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Centro Estadual de VigilĂąncia em SaĂșde, em conjunto com a Secretaria Municipal de SaĂșde de Canoas, esclareceu nesta sexta-feira (5) que a morte de Brenda Pacheco, 14 anos, no Ășltimo dia 30 de junho, no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), Ă© o segundo caso de doença meningocĂłcica do sorogrupo C em Canoas. O primeiro ocorreu com adulto em fevereiro de 2019, sem Ăłbito.

A adolescente era aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Irmão Pedro. No såbado (29), ela teve aula pela manhã. Porém, depois de ter vomitado e estar com febre, a menor foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Boqueirão. Liberada, ela retornou para casa, mas horas depois, a família a levou até o HPSC. No hospital, conforme o relato de familiares, a adolescente sofreu uma parada cardio-respiratória. Ela acabou não resistindo e falecendo.

Mesmo antes da confirmação da causa da morte, o Município adotou medidas preventivas para evitar casos secundårios. As açÔes de vacinação de bloqueio não são indicadas para casos isolados, que é a situação em questão, apenas para surtos de doença meningocócica pelo sorogrupo C. Após a aplicação da vacina é necessårio, pelo menos cerca de 2 a 3 semanas, para que o indivíduo desenvolva anticorpos.

O período de incubação da doença é de, no måximo, 10 dias. Caso ocorra uma nova suspeita em um período após 10 dias, o mesmo não terå relação alguma com o caso anterior.

A vacina estĂĄ disponĂ­vel para as faixas etĂĄrias preconizadas pelo calendĂĄrio vacinal vigente, nas salas de vacina do sistema pĂșblico de saĂșde, durante todo o ano, desde 2010. 

Além da aplicação da quimioprofilaxia para 37 pessoas, a esfera estadual e municipal desenvolveram as seguintes açÔes:
‱ Investigação dos contatos íntimos e prolongados;
‱ Investigação laboratorial com identificação do sorogrupo do agente etiolĂłgico  do caso;
‱ ReuniĂ”es com a comunidade escolar, para esclarecimentos e orientaçÔes com relação ao caso, a doença e as medidas recomendadas e adotadas;
‱ Acompanhamento dos contatos do caso;
‱ Monitoramento da circulação da doença no município.

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