Foto: Jaime Zanatta/GBC
Da redação | Dois dos suspeitos de terem ateado fogo em um coletivo da Vicasa, em Canoas, na última terça-feira (27), foram interrogados pela Polícia Civil. A investigação que está sendo feita pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Inicialmente, a apuração policial aponta que os criminosos agiram por conta própria, ou seja, sem o apoio de organizações criminosas. Um dos envolvidos identificados, que está sendo procurado pela polícia, tem antecedentes por envolvimento com o tráfico de drogas.
Investigação
Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para acompanhar o caminho feito pelos criminosos na chegada e durante a fuga do local. Os investigadores aguardam os laudos do Instituto Geral de Perícias para concluir como começou o fogo.
Os criminosos que são suspeitos de terem participado do ataque já foram identificados pela Polícia Civil. A hipótese da investigação é que o crime tenha sido praticado por até cinco criminosos.
A motivação do crime ainda é desconhecida. Conforme apurado por Agência GBC, durante a madrugada, o caso poderia ter relação com o tráfico de drogas.
O crime
Testemunhas relataram que quatro criminosos, encapuzados, chegaram em um Palio de cor branca. Carregando combustível em garrafas, os homens entraram e jogaram o líquido inflamável no ônibus. Na sequência, eles teriam mandado os ocupantes do coletivo saírem do veículo – um modelo articulado, que fazia a Linha Integração Mathias Velho.
O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros Militar. As chamas também danificaram a parada de ônibus e chamuscaram algumas áreas nas proximidades. O Instituto Geral de Perícias (IGP) foi acionado para avaliar a cena do crime, que foi isolada pela Brigada Militar (BM). Os autores fugiram no carro e não foram localizados.
A caça aos criminosos está acontecendo na cidade. O patrulhamento foi reforçado tanto pela BM quanto pela Polícia Civil.
Feridos
Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas. Aproximadamente 10 pessoas foram conduzidas ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), algumas por terem inalado fumaça. Uma delas, um idoso, foi encaminhado em estado grave de saúde, por causa da inalação de grande quantidade da fumaça. Uma gestante também segue internada em estado grave no Hospital Universitário (HU)
Um passageiro ficou com as mãos machucadas. Ele quebrou as janelas para conseguir fugir. “Em cinco anos que pego essa linha, nunca vi nada disso”, relatou o homem que preferiu não ser identificado.FacebookTwitterEmailWhatsApp