Antes de sumir, motorista de aplicativo faria corrida “por fora” para Canoas

Último contato mantido pelo motorista foi em um grupo de motoristas de aplicativo, onde teria postado “off”

Policiais civis da Delegacia de Polícia de Guaíba, coordenados pela delegada Karoline Calegari, tiveram o apoio da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS) do Corpo de Bombeiros, munidos de cães farejadores, para a localização do corpo do motorista de aplicativo Rafael do Nascimento da Silva, 31 anos. As buscas foram realizadas com a utilização de equipamentos de grande porte cedidos pela Coordenadoria Operacional da Corsan de Guaíba.

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O cadáver foi encontrado na manhã desta quinta-feira (19) em uma cova profunda, em uma área conhecida pelo Prainha, no bairro Ipê, às margens do Guaíba. O caso está sendo investigado sob sigilo.

De acordo com a delegada, a hipótese é de homicídio seguido de ocultação de cadáver. A linha investigativa aponta o possível envolvimento da vítima com o tráfico de drogas.

Conforme a polícia, ele estava desaparecido desde o dia 6 de fevereiro, após sair da casa de amigos, dizendo que faria uma corrida para a Região Metropolitana.

Segundo as investigações, desde então, o último contato mantido pelo motorista foi em um grupo de motoristas de aplicativo, em que teria postado a mensagem “off”, às 00h52min do dia 7, dando a entender que teria encerrado suas atividades naquela noite.

De acordo com o que foi apurado no inquérito, a corrida para Canoas, que não chegou a acontecer, seria particular, chamada usualmente pelos motoristas de aplicativo de “PF”, ou seja, corrida por fora, sem relação com empresa de aplicativo.

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