Em Canoas, Busato afirma que “pelos números estamos rumo a bandeira laranja”

Segundo o prefeito, o município está ficando longe da bandeira preta

O prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato, fez uma transmissão ao vivo no final da tarde desta terça-feira (14) pelas redes sociais para atualizar a situação da pandemia do coronavírus no município. Junto com ele, participaram o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter e o médico representante da Somédica, Luciano Zuffo.

Entre os assuntos discutidos, Busato apresentou os números da Covid-19 na cidade. Em um gráfico – que apresentava uma curva com os dados da pandemia –, ele destacou que a bandeira vermelha vem resultando na queda de novos infectados. “Infelizmente, o comércio é atingido nela”. Porém, ele ainda afirmou que “pelos números estamos rumos a bandeira laranja e longe da preta” e reforçou que “não vivemos em uma ilha” e que há grande circulação de pessoas de outras cidades circulando pelo município e vice-versa.

Fernando Ritter destacou que “queremos voltar as atividades o quanto antes. Mas, precisamos da colaboração de todos” e que “o comércio não foi o responsável pelo crescimento dos casos. Eram dois meses de pandemia [quando os casos voltaram a crescer] e a população relaxou”.

Pesquisa para tratamento precoce

Um dos principais temas da live foi a pesquisa anunciada na última quinta-feira (9) para o tratamento precoce da Covid-19. Com o apoio da prefeitura, a Associação Médica de Canoas (Somédica) começou um estudo para avaliar a eficácia do tratamento precoce na fase inicial de pessoas com sintomas do coronavírus.

Esse estudo está sendo feito com um grupo de pacientes do Hospital Nossa Senhora das Graças. “Nenhum paciente vai receber o remédio sem saber. Ele vai estar ciente disso”, comentou Busato.

Representante da Somédica, o urologista Luciano Zuffo, destacou a necessidade de se fazer o estudo. “Precisávamos fazer a pesquisa para o médico ter remédios. O paciente só vai receber se for prescrito pelo profissional, conforme a legislação. Ou seja, não é para todo mundo tomar. Quem determina é o médico.”

A prefeitura está adquirindo mais unidades dos medicamentos utilizados no estudo. “Não tem hoje nas farmácias. Estamos comprando para regularizar os estoques”, comentou o secretário Ritter.

Porém, Busato reforçou que “não adianta ter correria nas farmácias. Ele não é de fácil acesso. Primeiro, vamos fazer a pesquisa para depois, em um segundo momento, distribuir na rede básica.” Ritter também ressaltou que “o médico tem que avaliar para saber se o paciente pode usar. Ninguém vai tomar por conta.”

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