Em Canoas, mais de 450 funcionários foram demitidos da Sogal e Vicasa

A justificativa apresentada pelas empresas é a crise causada pelo coronavírus

Cerca de 460 funcionários da Sogal e da Vicasa foram demitidos nos últimos dias em Canoas. A informação foi confirmada a reportagem de Agência GBC pelo Sindicato Municipal dos Rodoviários.

Para que as demissões fossem realizadas, sindicatos, Justiça do Trabalho e Ministério Público do Trabalho, fizeram acordos entre a categoria e as empresas. Esse processo, segundo a 3ª Vara do Trabalho de Canoas, vai garantir o pagamento dos direitos dos demitidos e resolver o passivo das duas empresas com outros credores.

De acordo com entendimento do juiz Luiz Fernando Bonn Henzel, titular da 3ª Vara do Trabalho de Canoas, responsável pela execução reunida dos processos e pelas audiências de conciliação, o patrimônio estimado resultante das penhoras de imóveis e créditos das empresas junto a terceiros deve chegar a R$ 70 milhões. “Com esse procedimento adotado em conjunto pela Justiça do Trabalho, MPT, sindicatos e empresas, esperamos que seja possível solucionar o passivo das empresas, e ao mesmo tempo preservar os direitos dos trabalhadores”, avalia o magistrado.

Como justificativa, as duas empresas alegaram os prejuízos causados pela crise econômica durante a pandemia do coronavírus.

Acordo trabalhista

No acordo coletivo foram assegurados benefícios como a manutenção do plano de saúde dos empregados pelo período de cinco meses após o desligamento, garantia de recontratação caso surjam novas vagas de trabalho, quitação dos FGTS atrasados, pagamento integral das verbas rescisórias, entre outros.

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