Durante a visita à Expointer neste domingo (4), o vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão, admitiu que existem problemas na preservação do Meio Ambiente e reforçou o quão é importante e necessário um esforço diplomático para que possa reverter a imagem negativa que existe do Brasil no Exterior. “Temos que buscar o diálogo através da diplomacia, mostrar a realidade que nós enfrentamos. A gente não nega os problemas existentes em nenhum momento. Mas temos que construir um diálogo mais assertivo, principalmente demonstrando comprometimento do Brasil, em particular do nosso governo, para proteção do meio ambiente”, afirmou Mourão.
Quando questionado sobre as críticas internacionais causadas pelo desmatamento da Amazônia e queimadas do Pantanal, Mourão disse que é dever do governo “impedir” que os infratores sejam punidos. “Nosso agronegócio, ele é o protetor do meio ambiente. Toda a regra tem exceção. A imensa maioria, vamos botar aí 95% dos nossos proprietários rurais, cuidam muito bem da sua terra e são os grandes protetores, os grandes cuidadores do grande patrimônio que nós temos, que é o nosso território. Então, compete ao governo, em todos os níveis, impedir que aqueles que não obedecem às nossas legislações, em particular o nosso código florestal, sejam punidos de acordo com a lei”.
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, elogiou os resultados obtidos nesta edição da exposição. “Tivemos um belo resultado dadas as condições em que foi realizada. Era uma feira importante de ser feita, comemorando os 50 anos do parque, em um ano que começamos com dificuldades no agronegócio, em função da estiagem e, depois, de um ciclone bomba”, disse Leite. “2020 não foi um ano fácil, mas o que fica, além do resultado econômico, é o efeito de demonstração de resiliência, resistência e posicionamento do agronegócio aos olhos do próprio povo gaúcho e também do Brasil e do mundo. Tivemos de inovar, e como não pudemos trazer as pessoas ao parque, levamos o parque às pessoas”, concluiu.