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15 de dezembro de 2024

Bolsonaro diz que não vai comprar “vacina da China” contra coronavírus

Ontem, o Ministério da Saúde havia anunciado a aquisição de 46 milhões de doses

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em sua página no Facebook nesta quarta-feira (21), que o Brasil não irá comprar “a vacina da China”. “Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China”, respondeu o presidente.

A afirmação foi feita em resposta a uma seguidora na rede social que pediu a exoneração do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra”, escreveu a seguidora, referindo-se a João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo.

Na terça-feira (20), o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. A empresa tem um acordo com o governo de São Paulo para fornecimento da vacina pronta e, também, para a transferência da tecnologia de produção para o Instituto Butantan (veja detalhes mais abaixo).

Mais cedo, horas depois de Bolsonaro escrever a resposta à seguidora, na mesma rede social, o presidente postou: “minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”. O presidente também escreveu que, antes de ser disponibilizada à população, a imunização deve ser “comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa”.

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