Em uma semana, três estupradores foram presos em Canoas

Em um dos casos, uma das vítimas tinha 7 anos

Em uma semana, três estupradores foram presos em Canoas. Em um dos casos, uma das vítimas tinha sete anos.

A primeira prisão foi de um homem que estava se escondendo na cidade. Ele era considerado foragido, por estuprar três sobrinhas com idades entre 7 e 12 anos. Essa ação faz parte da Operação Alvorecer, deflagrada nesta semana, para combater à pedofilia, violência sexual e estupro. “Desde que iniciamos essa operação, já prendemos 10 criminosos que estupraram crianças”, enfatizou a delegada Luciane Bertoletti, titular da Delegacia de Polícia de Esteio. Pelo sigilo da investigação não foram divulgados os endereços da prisão e onde os crimes ocorreram.

No segundo caso, um homem de 66 anos foi preso pelos agentes da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). Conforme a ocorrência, a vítima – filha de 13 anos do criminoso – contou para a mãe que estava dormindo e acordou com o acusado passando a mão pelas suas pernas. Quando gritou, o acusado lhe agrediu com tapas pelo corpo. A investigação apurou que o criminoso tinha a guarda dos filhos. O crime ocorria no bairro Mathias Velho. Ele ainda foi preso com armas.

A última prisão é a de um homem de 31 anos também feita pelos agentes da DPCA. Ele estuprava o primo de 10 anos no banheiro de casa. Conforme a Polícia Civil, o crime ocorria em uma residência do bairro Mathias Velho. O preso foi flagrado pelo irmão mais velho da vítima que, entrou na residência e acabou surpreendendo o criminoso. No momento, a criança estava sendo estuprada.

 “Infelizmente, a agressão sexual ocorrer por parte de um parente próximo é fato corriqueiro, não servindo o mero parentesco como motivo para os pais exercerem menor vigilância sobre os filhos. Vivemos tempos confusos, onde as crianças devem estar sempre sob olhares atentos e vigilantes dos pais”, enfatizou o delegado Pablo Queiroz Rocha, titular da DPCA. Já o delegado Mário Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), afirmou que este tipo de crime recebe “atenção especial por causa da hediondez e da natural falta de proteção das vítimas que são crianças e adolescentes.”

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