A Polícia Civil está investigando se uma das funcionárias do Carrefour não mentiu em seu depoimento sobre a morte de João Alberto Freitas, 40 anos, que foi espancado até morte por seguranças, na noite da última quinta-feira (19).
Segundo a Polícia Civil, foram observadas declarações contraditórias, mas ainda não ser sabe se foram motivadas por algum motivo que quisesse ou não ser encoberto.
As principais contradições são:
– Afirmou que o policial militar temporário, Geovane Gaspar da Silva, era um cliente, porém, a polícia já confirmou que na verdade ele era funcionário da empresa de segurança contratada pelo Carrefour;
– Contou que João teria empurrado uma senhora dentro do supermercado;
– Afirmou que não ouviu João pedindo por ajuda, porém, nas gravações é possível escutar diversas vezes os gritos de João;
– Alegou ter solicitado diversas vezes para os seguranças largarem João, mas nas gravações dá para ver claramente que ela apenas estava impedindo que as pessoas gravassem.