PolĂ­cia quer saber o que tinha no celular de mulher morta pelo namorado em Canoas

ApĂłs matar ela, o homem se suicidou.

Para avançar a investigação do feminicidio seguido de suicĂ­dio que ocorreu na Ășltima terça-feira (19), no bairro Mato Grande, em Canoas, a delegada Clarissa Demartini busca acesso aos celulares de Tamires Pires Pedroso de 34 anos e de Leonardo Paz Camargo de 28. O objetivo Ă© entender a motivação do crime.

A titular da Delegacia Especializada no Atendimento Ă  Mulher (DEAM) jĂĄ escutou familiares da vĂ­tima. Eles relataram que os dois tinham um relacionamento bom, alĂ©m de apontarem que sempre foi tranquilo e que estava muito feliz por ter passado no concurso da Brigada Militar. AlĂ©m disso, a mĂŁe de Tamires ficou surpresa quando soube do crime. “Ela afirmou que eles pareciam se dar muito bem”, comentou a delegada.

O crime ocorreu em um condomĂ­nio na rua Alameda das Corticeiras, no bairro Mato Grande. Conforme as informaçÔes apuradas por AgĂȘncia GBC, Tamires chegou no apartamento de Leonardo por volta de 00h30. Cerca de 40 minutos depois, segundo a delegada, o porteiro escutou os disparos de arma de fogo. Ele acionou a Brigada Militar (BM).

Quando os policiais chegaram no local, encontraram Tamires morta com dois tiros. Leonardo disparou uma vez contra si. De acordo com a delegada, o casal estava junto hĂĄ 11 meses. “Eles estavam bem. NĂŁo tinham histĂłrico de violĂȘncia”, afirmou.

NĂŁo havia registro de ocorrĂȘncia contra o homem, de acordo com a PolĂ­cia Civil. Segundo familiares, a vĂ­tima morava em Cachoeirinha e trabalhava como manicure autĂŽnoma. Leonardo era policial militar. Ele era lotado no 4ÂȘ Regimento de Policiamento Montado (RPMON) de Porto Alegre.

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