A volta as aulas na rede municipal de Educação, que este ano, em razão da pandemia de COVID-19, será no modelo híbrido (aulas presenciais e a distância), está prevista para o dia 1º de março para os alunos da Educação Infantil e uma semana depois, no dia 8 de março, para os estudantes do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens Adultos. O anúncio foi feito aos diretores das escolas municipais de educação Infantil (EMEIs) e Básica (EMEBs) na última quarta-feira (3).
Nas EMEBs, as aulas presenciais serão acompanhadas por estudantes sem acesso à internet, por aqueles que têm mais dificuldades para acompanhar os conteúdos de forma online e também por alunos que necessitam de auxiliar de educação/inclusão. A capacidade de cada sala será reduzida a 50% e a carga horária será de três horas por dia, sem intervalo. A chegada dos alunos será escalonada, para se evitar aglomerações. Além disso, a partir de uma avaliação das equipes diretivas e da SME, será definido quantos e quais dias cada estudante deverá frequentar a sala de aula.
As escolas também não servirão merenda, mas sim um lanche, que será distribuído no final da aula. O objetivo desta ação é evitar que os alunos tirem a máscara para comer e, com isso, aumentem o risco de transmissão do coronavírus. Os kits de alimentação também continuarão a ser distribuídos para famílias de alunos em vulnerabilidade social, como vem ocorrendo desde maio do ano passado.
As unidades escolares também seguirão rígidos protocolos de higiene e de identificação de casos suspeitos da doença. Todos os servidores passarão por testes no início do ano letivo, que serão refeitos cada vez que for identificado um caso suspeito. Os alunos também serão monitorados e afastados caso haja suspeita da contaminação pela COVID-19. Para a participação nas aulas presenciais, os pais deverão assinar uma solicitação.
Nas EMEIs, será priorizado o atendimento conforme a adesão das famílias e, se houver maior procura que o número de vagas disponíveis (limitados a 50% da capacidade de cada unidade escolar), será dado prioridade para famílias em vulnerabilidade social.
Tanto os professores das EMEIs quanto EMEBs que possuem mais de 60 anos ou cormobidades comprovadas e que se agravam com infecção pelo coronavírus, como diabetes, hipertensão grave e doenças pulmonares, entre outras, deverão seguir apenas em trabalho remoto.
Cada escola deverá criar um Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação (COE-E), que será responsável por definir e organizar toda a rotina e protocolos necessários para as aulas presenciais e pela elaboração do Plano de Contingência que cada unidade escolar deverá seguir, observando-se características próprias de cada instituição. O documento deverá ser entregue para o COE-E Municipal até o dia 12.
A SME também vai realizar, entre 22 de fevereiro e 5 de março, uma avaliação diagnóstica digital, uma espécie de prova para analisar o que cada estudante aprendeu até agora e que vai guiar o planejamento das aulas e do atendimento individualizado a cada aluno. Os alunos com acesso à internet poderão fazer de casa. Aqueles estudantes sem acesso à web poderão utilizar os equipamentos das Salas de Inovação em cada escola. As equipes diretivas serão responsáveis por fazer esse levantamento, que também servirá de base para a definição de quem acessará as aulas a distância e presencialmente.
Calendário
22 de fevereiro a 5 de março
– Aplicação de avaliação diagnóstica digital, elaborada pela SME
1º de março
– Início das atividades, de forma híbrida, na educação infantil nas EMEIs e EMEBs com turmas de educação infantil – atendimentos presenciais
8 de março
– Início das atividades, de forma híbrida, com atendimentos presenciais no ensino fundamental na EMEJA e EMEBs