Leite fala sobre ser candidato a presidente: “tenho algo a mostrar e a contar”

Leite diz que pretende mostrar a transformação que vem sendo feita no RS

O governador Eduardo Leite voltou a falar sobre ser candidato a presidente da República em 2022. Durante coletiva de imprensa na Federasul, ele disse que foi “buscado” por um grupo de deputados e lideranças do partido “que entendem que eu tenho algo a mostrar e a contar. E eu acho que temos aqui no RS”, comentou.

Leite também falou sobre o atual cenário político do país. “Não é sobre ser isento e ficar em cima do muro. É sobre ter posição e respeitar quem tem posição diferente. Acho que isto é um diferencial com potencial para se transformar em uma candidatura. Política é missão e é possível que venha a tarefa de liderar um projeto a nível nacional”, afirmou.

Além disso, o governador disse que pretende apresentar como transformou o RS, já que ele pegou o estado em um quadro de situação crítica do ponto de vista fiscal e está fazendo ajustes e reformas e encaminhando privatizações e que todas as iniciativas são sempre feitas “com diálogo, com a temperança que eu acho que é importante de estar presente na política, com equilíbrio, sensatez e sem cair no caminho fácil do radicalismo. Acho que a gente tem a mostrar um jeito de fazer política que o Brasil talvez tenha se esquecido. A política que respeita quem pensa diferente e que tem apresentado resultados concretos.”

Leite também rebateu declarações de Bolsonaro sobre a utilização dos recursos destinados pela União ao RS. E projetou que sua própria sucessão não vai passar exclusivamente pelo PSDB. Cada dia mais próximo do MDB a nível local, o governador declarou que o candidato a sua sucessão passará por partidos aliados que tenham seus nomes, tenham seus quadros e estão ajudando na condução do projeto no RS. “Assim como no plano nacional precisamos enxergar a construção de um projeto de centro para além do PSDB, no RS também será assim. O certo é que eu não ser candidato à reeleição não significa que vou me omitir. O RS vive há pelo menos seis anos uma agenda de reformas que começou com o governador Sartori (MDB), que o PSDB apoiou, que hoje cumprimos com o nosso estilo, e que espero que tenha sequência.”

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