Mulher que dopou e matou marido queimado diz que apanhava dele

Ela confessou o crime e informou que matou o homem, após ele também ameaçar os filhos dela

A mulher acusada de dopar e matar o marido queimado em Dom Feliciano, no Sul do Estado, confessou o crime para a Polícia Civil na última terça-feira (11). Ela procurou a delegacia, em fevereiro, para registrar o desaparecimento do homem.

Durante a investigação, os policiais descobriram que o homem de 42 anos, que não teve o nome divulgado, foi dopado com Diazepan que, quando ministrado em grandes doses, funciona como um sonífero. A mulher misturou a substancia em um suco de laranja. Já dormindo, o homem foi colocado dentro de uma fornalha na estufa de fumo da casa da família. O corpo ficou queimando por três dias.

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Em depoimento, a mulher confessou o crime e relatou que era agredida há anos pelo marido. Em uma das brigas, ela disse que teve o ombro quebrado. Porém, o crime aconteceu após o homem ameaçar os filhos. “Isso ela disse que não admitiria. Por isso, afirmou que cometeu o crime”, conta a delegada, Vivian Duarte, acrescentando que a mulher não fez registros contra o marido na polícia.

O casal estava junto havia 21 anos e tinha dois filhos, uma jovem de 16 e um de 20. O homem também foi preso nesta terça, temporariamente, por suspeita de envolvimento no caso. Todos moravam no mesmo local. O caso é investigado como homicídio doloso qualificado, por recurso que impossibilitou a defesa da vítima e premeditação.

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