Canoas tem mais de 100 pessoas desaparecidas

Polícia quer coletar DNA de familiares para encontrar os desaparecidos

De acordo com estimativa da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Canoas tem mais de 100 pessoas desaparecidas. Por isso, nesta sexta-feira (18), a cidade recebe o mutirão para coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, na Praça do Avião, das 14h às 17h. O objetivo da ação é qualificar o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Os parentes dos desaparecidos, sobretudo os de primeiro grau, como filhos, mãe, pai e irmãos, podem fornecer o material para a coleta.

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A preferência por familiares de primeiro grau busca maior eficácia no cruzamento de dados do doador e da pessoa desaparecida. Os familiares devem levar os documentos de identificação e Boletim de Ocorrência (BO) do desaparecimento. Caso não tenha BO, é possível registrar na hora, com a Polícia Civil.

Na falta de um familiar disponível, alguns pertences pessoais dos desaparecidos  podem ser utilizados na identificação, como escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, óculos, veste íntima, aparelho ortodôntico, entre outros.

Canoas é um dos 11 municípios do Rio Grande do Sul a receber o mutirão. A Guarda Municipal e a Secretaria de Segurança Pública do município estarão presentes para auxiliar os trabalhos e orientar os canoenses. A campanha é nacional e visa também a realização do registro de localização, em casos em que o familiar já foi encontrado.

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