Os metroviários decidiram em assembleia nesta terça-feira (31) que vão cruzar os braços por tempo indeterminado a partir do dia 12 de setembro. A categoria não aceitou a proposta de reajuste salarial da Trensurb.
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No dia 9 de setembro, a categoria deve paralisar todas as atividades por 24h para alertar os usuários. Porém, eles se reúnem novamente no dia 8 para discutir o movimento.
A possibilidade de greve já tinha sido antecipada por Agência GBC. Na ocasião, o presidente do Sindimetrô – entidade que representa a categoria –, Luis Henrique Chagas, alegou que há anos, eles abrem mão de direitos em troca da reposição salarial. “A Trensurb atacou frontalmente conquistas de décadas dos metroviários. Não há a menor possibilidade de esta proposta ser aceita, já que a própria empresa mandou ela como um tudo ou nada pra categoria.”
A reportagem tenta contato com a assessoria do Trensurb.
Entenda o caso
Os metroviários se reuniram em assembleia geral na última sexta-feira (27) e definiram que estão em estado de greve. A categoria rejeitou, de forma unânime, a contraproposta da empresa aos acordos coletivos de trabalho e de escalas.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a proposta de reposição salarial da empresa salarial estava condicionada à retirada de cinco cláusulas dos acordos. “Entre estas estavam as que tiram a estabilidade de metroviários com cargos de representação de base, como dirigentes e representantes sindicais e membros do conselho fiscal”, diz a nota da entidade.