Traficante de Canoas que é gerente do PCC vai responder na justiça por crime organizado

A Polícia bloqueou dinheiro, imóveis e carros do criminoso

A Delegacia de Repressão a Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (1°) cinco criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e da facção “Os Manos”. Entre eles, está um traficante de Canoas que é gerente do PCC no Rio Grande do Sul.

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Os criminosos foram alvo da operação Irmandade, deflagrada no dia 20 de julho deste ano. Dois líderes e três gerentes que atuavam como operadores financeiros e logísticos foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro. Tratam-se de três gaúchos, da facção Os Manos, e um paranaense e um baiano, ambos do PCC. Dois foragidos permanecem sendo procurados desde o dia da ação.

De acordo com o Denarc, os criminosos movimentavam cerca de R$ 12 milhões ao mês a partir da distribuição de drogas no Rio Grande do Sul, mediante valores em espécie que eram pulverizados em centenas de contas de pessoas físicas e jurídicas no país.

Além dos indiciamentos, houve o bloqueio de R$ 699 mil em contas bancárias existentes em seis estados. Somados aos veículos e imóveis indisponibilizados, os valores chegam a R$ 3,7 milhões.

O diretor de investigações do Denarc, delegado Carlos Wendt, revelou que outros 40 suspeitos seguem sendo interrogados e demais análises sendo feitas. Já o diretor geral do Denarc, delegado Vladimir Urach, destacou que as operações de repressão ao crime de lavagem de dinheiro contra as principais lideranças estaduais atuantes no narcotráfico no RS resultaram, em dois anos e oito meses, em cerca de R$ 33 milhões em bens apreendidos e indisponibilizados.

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