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A Delegacia de Proteção a Criança a ao Adolescente (DPCA) de Canoas concluiu nesta segunda-feira (4) o inquérito do caso do menino de seis anos que era vítima de tortura e maus-tratos. A mãe, uma mulher de 28 anos, foi indiciada e vai responder pelo crime. Já o padrasto da criança foi liberado.
De acordo com a polícia, a acusada será indiciada por tortura qualificada por dois motivos: por se tratar do próprio filho e pela duração do crime, que foi de , pelo menos, quatro meses.
Os policiais também investigaram o namorado dela, um homem de 28 anos. A acusada chegou a aponta-lo como autor das torturas, mas os policiais apuraram que ela mentiu e praticava sozinha os castigos na criança. O homem, inclusive, colaborou com a investigação.
A mãe e o namorado estão presos desde 18 de agosto — ela está no Presídio Estadual Feminino de Guaíba. O homem, entretanto, deverá ser liberado pela Justiça nos próximos dias.
A criança ficava por horas amarrada em uma cama, tinha as mãos queimadas à força no fogão, sendo também dopada com medicamentos de uso controlado. O menino foi retirado da convivência dos presos e enviado para a casa de familiares. Os nomes dos presos não estão sendo divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para preservar a identidade da vítima.
